Empresário Thiago Araújo comemora 3 anos de sucesso de seu bar LGBTQ+ “Pink Flamingo”

Thiago Araújo

Após dois anos de restrição por conta da pandemia, a Pink Flamingo finalmente vai poder comemorar seu aniversário de três anos neste sábado (26) com a atração internacional Grag Queen.

O empresário Thiago Araújo, dono desta e de outras duas casas no Rio de Janeiro, (black cat e QG Pub), fala sobre seu sucesso como empresário no business das casas noturnas e suas perspectivas em relação ao crescimento do mercado.

A Pink Flamingo já estreou em 2019 com os dois pés na porta. Em um espaço de três anos, mesmo lutando contra uma pandemia mundial, eles se tornaram o bar e danceteria gay mais famoso e popular do Rio de Janeiro.

Não é nenhum segredo que o Rio é uma das cidades que mais movimenta turismo no Brasil, e é proeminente de integrantes da comunidade LGBTQ+. Localizado em Copacabana, em frente ao Copacabana Palace, o Pink Flamingo definitivamente se destaca como um bar vibrante com uma proposta inspirada nos bares- baladas dos Estados Unidos e Europa, e segundo o proprietário esse é um diferencial que pouco ou nenhum outro bar LGBTQ+ oferece. O espaço foi sucesso imediato, casa cheia todas as noites, e hoje é um point garantido dos cariocas e turistas. A casa já recebeu artistas consagrados como Sylvetty Montilla, Gabily, Dimmy Kieer e Gretchen.

Como proprietário da Pink Flamingo, Thiago está orgulhoso do que fez pela cena LGBTQ+: “Acho que a razão pela qual somos bem-sucedidos é porque realmente nos preocupamos com a comunidade que atendemos, o Pink é um lugar de acolhimento e inclusão. Não é fácil você querer sair e conversar com seus amigos ou fazer uma paquera em segurança no Rio de Janeiro, todos os dias, sendo gay, e a Pink Flamingo é um espaço seguro onde você pode ser quem você é, e nós respeitamos toda a comunidade e suas pluralidades”

 De acordo com o empresário o sucesso do bar se dá pelo conceito bar- balada que une o melhor dos dois mundos: “O sucesso do Pink se dá pelo meu momento profissional de experiência pra entender que o Rio precisava de um bar que funcionasse nesse formato bar- balada, porque o mundo inteiro tem, e o Rio ainda não tinha. Nós tínhamos muitos botecos ou boates na cidade, mas nenhum lugar que atendesse a demanda de um público que prefere chegar mais cedo na balada e ficar até mais tarde. Nessa proposta, mesmo durante a semana quando não tem nada pra fazer na cidade, o Pink está sempre lá entregando como se fosse fim de semana.”

 O bar abre mais cedo e à noite se transforma e ganha ares de balada, com DJ, luzes, e shows de Drag, isso atende a um público internacional acostumado com horários alternativos, Thiago explica que: “em outras cidades do mundo o agito LGBT começa mais cedo, inclusive em cidades nos EUA tudo acaba 2h da manhã, como Orlando e Los Angeles. Em Nova Iorque acaba as 4h. Nós que temos essa cultura de acabar as 6h. O Pink olha o Rio de janeiro como uma cidade turística e internacional, e que temos que receber bem a nossa comunidade que vem de fora”.

De acordo com o empresário, o bar tem sido para além de um negócio, um espaço seguro e acolhedor, e que fornece entretenimento a uma comunidade que é altamente unida e protetora de seus membros: “nós só conseguimos porque a comunidade tem sido muito receptiva. Um dos nossos clientes relatou que o bar foi um lugar muito importante pra sua autoaceitação, se encontrar e encontrar pessoas como ele. Ele estava num processo de aceitação e sua família era muito repressora em relação à sexualidade, e ele finalmente conseguiu sair do armário, por conta de o Pink flamingo ser um lugar onde ele encontra outras pessoas iguais, pode fazer amigos, beijar na boca e se sentir que não tem nada errado em ser quem é.

Compartilhe isto

Share on facebook
Facebook
Share on twitter
Twitter
Share on linkedin
LinkedIn
Share on whatsapp
WhatsApp
Share on email
Email

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Últimas notícias